domingo, 17 de janeiro de 2016

Turquia, Indonésia, Somália, Burkina Faso e Quênia confirmam que são destinos perigosos para o turista brasileiro

MAIS CINCO DESTINOS PARA NÃO SE IR: TURQUIA, INDONÉSIA, SOMÁLIA, QUÊNIA E BURKINA FASO.

toNY paCheCo
Polícia turca vigia área turística em Istambul depois de atentado na semana passada

Nos últimos dias, os atentados islâmicos promoveram dezenas de mortos, muitos deles, turistas, confirmando nosso livro "VÁ E NÃO ME CHAME - Guia Turístico Politicamente Incorreto": 11 turistas estrangeiros foram assinados na Turquia na terça-feira, 12. Oito mortos em atentado na Indonésia, na quinta-feira, dia 14. Atentado em Burkina Faso, na África Ocidental, matou 27, sendo 18 turistas: 6 deles canadenses, 2 franceses e 1 americano. Na Somália, na sexta-feira, 15, pelo menos 70 soldados do Quênia foram mortos por terroristas do grupo somáli Al-Shabaab, que ainda festejaram a morte dos "soldadãos cristãos do Quênia".
Veja no blog do livro "Vá E Não Me Chame" os textos a respeito destes países e o livro continua à venda no site internacional amazon.com (edição em Português) por menos de 16 reais:


http://www.amazon.com/dp/B018KSQM14

Confira os textos do nosso "Guia Turístico" que está à venda no amazon.com sobre estes 5 países. Se tivessem lido o livro, definitivamente, não teriam visitado Turquia, Indonésia, Burkina, Somália e Quênia.


TURQUIA
A Turquia é um destino amigável ao turista brasileiro, não sendo exigido o visto de entrada. Podemos ficar no país, apenas com nosso passaporte válido, por até 90 dias. Contudo, as brasileiras têm sido vítimas de sequestro ou exploração sexual por gangues de traficantes de mulheres originárias deste país. Portanto, o público feminino deve estar atento ao visitar esta nação, devendo evitar principalmente passeios solitários. A Rede Globo de Televisão fez uma novela sobre o assunto, “Salve Jorge”, que mostrou um pouco dos subterrâneos do tráfico de mulheres na Turquia. Outro alerta ao público feminino é que, embora não se exija um traje padrão, a sociedade turca (lembra o Itamaraty, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil em seu portal consular) é nitidamente conservadora, então as mulheres devem evitar vestir calças, saias curtas e blusas decotadas. Um lenço cobrindo os cabelos será bem-visto. Homens devem evitar bermudas. Público LGBT deve evitar ir a este destino turístico, pois embora não haja lei específica contra o sexo entre iguais, forças policiais e a população em geral usam instrumentos legais que falam em “moralidade pública” para perseguir e discriminar homoafetivos. Com tudo isso, há deputado gay no Parlamento e parada gay em Istambul, na parte europeia do país (Trácia), mas sempre recebida com homofobia explícita. Já o público necessitado de condições especiais de mobilidade, como cegos e cadeirantes, terá imensa dificuldade, pois só há infraestrutura neste sentido nos grandes aeroportos, metrô e em outros raríssimos lugares. Público cristão ativista, que onde vai deseja fazer propaganda de sua fé, esqueça a Turquia,
pois o país se torna, ano após ano, mais intolerante em relação ao Cristianismo e seus pregadores.
Com 783.562 km², a Turquia é uma grande nação, equivalente à soma de Minas Gerais e Paraná, e tem uma população de 81 milhões de habitantes ou duas vezes a população de São Paulo, o estado mais habitado do Brasil. A maioria da população é de turcos (70%), seguidos pelos curdos (18%) e 12% de outras etnias. A língua oficial é o Turco, escrito com o alfabeto latino com ligeiras modificações, o que facilita o seu aprendizado por nós brasileiros. As duas maiores cidades são Istambul, com 13 milhões de pessoas, e Ankara, a capital, com 4,2 milhões.  Este país é um dos poucos transcontinentais que existem, como o Cazaquistão. No caso turco, a região da Trácia está na Europa, onde fica a maior cidade do país, Istambul, a antiga Constantinopla ou Bizâncio da época dos romanos. Na Europa, faz fronteira com Bulgária e Grécia. A outra parte é a Anatólia, onde fica a capital, Ankara, que fica na Ásia e faz fronteira com Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque e Síria. Separando as duas regiões turcas está o Estreito de Bósforo, ligação do Mar Negro com o Mar Mediterrâneo.
Há muitas ruínas dos tempos em que os gregos habitavam a orla mediterrânea deste país. Lembremos que na Turquia é que ficava a célebre Troia. Também há restos de edificações dos tempos romanos e em Istambul está a magnífica Igreja de Santa Sofia, transformada em mesquita pelos muçulmanos quando derrubaram o Império Romano do Oriente e hoje é um museu. Passeios de balão na Anatólia são famosos, cidades milenares e excelentes balneários são outras atrações turcas. A infraestrutura do país é boa, quase que no mesmo padrão dos mais desenvolvidos países da Europa. Atenção especial, no entanto, às fronteiras com Iraque e Síria, que durante o ano de 2014 viveram ameaçadas pela organização fundamentalista Estado Islâmico, que sequestra e mata cidadãos ocidentais, principalmente os cristãos.
Tanto o Itamaraty brasileiro quanto o Departamento de Estado americano dão claro alerta aos usuários de maconha, cocaína e outras drogas para os perigos de portarem ou usarem estas substâncias na Turquia, o que já foi tema de um aterrorizante filme sobre a intolerância turca chamado “Expresso da Meia-noite”. Um simples cigarro de maconha poderá levar o turista para a cadeia por 10 anos. E se for um papelote de cocaína, por até 15 anos ou mais. E em se tratando de flagrante de quantidades maiores das drogas, sugerindo tráfico, as penas sobem para mais de 20 anos e ainda soma-se a isso multa em dinheiro. O álcool, contudo, apesar de a Turquia ser um país muçulmano, é tolerado nos hotéis, restaurantes mais chiques, bares e boates das grandes metrópoles como Istambul e Ankara. Mas isso não significa que se possa tomar álcool sem limites, em todo o país e em público: na rua, nem pensar.
Resumo da ópera: a Turquia faz um esforço imenso para se afastar do “carimbo” de país islâmico intolerante e tem destinos turísticos magníficos. Se você não faz parte de um dos públicos que podem sofrer constrangimentos, como enumeramos acima, então vá, pois é uma viagem realmente interessante. Só não viaje entre novembro e abril, que é o Inverno local, geralmente muito úmido e sujeito a precipitação de neve severa em muitos locais.
Sites de turismo:



BURKINA FASO
É a antiga colônia francesa do Alto Volta, que mudou de nome em 1984, adotando o substantivo composto Burkina (“homens íntegros”) Faso (“terra natal”), em duas línguas locais. Os burquinenses querem ser conhecidos como “burquinabê”.
O país faz fronteiras com Máli a Nor-Noroeste; Níger a Nor-Nordeste e ao Sul com Costa do Marfim, Ghana, Togo e Benin. Fica na África Ocidental. O portal consular do Ministério de Relações Exteriores do Brasil / Itamaraty (http://www.portalconsular.mre.gov.br/antes-de-viajar-1/alerta-aos-viajantes-1/burkina-faso) faz alerta especial para a fronteira de Burkina com Máli e Níger, onde o sequestro de estrangeiros por grupos terroristas internacionais é a maior ameaça.
Área: 274.200 km² (do tamanho do estado de Tocantins). População equivalente à soma dos habitantes do Pará e Paraná: 18,5 milhões de várias etnias, principalmente a Mossi, que deu origem ao Reino Mossi, que durou até 1896, quando os franceses dominaram o país, além das etnias Gurunsi, Mande, Fulani, entre outras. O Francês é a língua oficial, mas as línguas étnicas é que são faladas pelo povo: só os grupos dominantes minoritários falam Francês. Em termos religiosos, os burquinenses são de maioria muçulmana (60%); cristãos (católicos, 19% e protestantes, 4%) e religiões ancestrais são 15%.
Não há infraestrutura turística digna de nota, pois o país é um dos mais pobres do planeta. Estradas e aeroportos são precários e não é só a buraqueira nas rodovias que afasta o turismo: bandidos ameaçam todas as rotas terrestres, até mesmo a principal delas, entre a capital Uagadugu e a cidade de Bobo-Dioulasso.
O público portador de necessidades especiais não encontrará estrutura de mobilidade digna de nota. O público LGBT vai se debater com uma sociedade islâmica homofóbica e violenta. E o público feminino topará com uma sociedade misógina e conservadora em relação às mulheres. É difícil alguém se sentir à vontade neste país.
Sem nada a oferecer ao turista brasileiro de atrativo, Burkina Faso é mais um da lista vá e não me chame.

Embaixada de Burkina Faso em Brasília:
SHIS QL 14, Conjunto 3, Casa 6, Lago Sul
CEP: 71640-035 - Brasília/DF
Tel.: (61) 3366-4636. Fax: (61) 3366-3210
E-mail: amburkinabras@gmail.com

INDONÉSIA
O maior arquipélago do mundo é também a maior nação islâmica. Tem 1.904.569 km²  (equivalente à soma do Amazonas com o Maranhão) e 253 milhões de habitantes (50 milhões a mais que o Brasil numa área quatro vezes menor) espalhados por 17.508 ilhas no Sudeste da Ásia. Na verdade, 6.000 são desabitadas. A origem do nome é grega: “Indo” é referência à Índia e “nesos” significa “ilhas”, portanto, “Ilhas da Índia”, “Índia Insular” ou ainda “Insulíndia”, que é como o arquipélago foi conhecido durante muitos anos.
A Indonésia foi colônia da Holanda desde 1602 até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Para os brasileiros que pensam que o nosso Nordeste hoje seria um país desenvolvido se Maurício de Nassau tivesse vencido os portugueses por aqui, é bom saber que 340 anos de colonização holandesa na Indonésia não renderam nada aos ilhéus, só subdesenvolvimento e exploração. Sequer ensinaram sua língua ao povo, que hoje fala mais de 700 línguas nativas. O Indonésio é a língua oficial, derivada do Malaio, e é falado por 23 milhões de pessoas desde o nascimento e por mais 140 milhões como segunda língua. Muitos chamam o idioma de “Bahasa”, mas “bahasa” significa língua em Indonésio. Os jovens das grandes cidades, no entanto, para complicar mais a situação, já falam um Indonésio simplificado chamado “Slang”, que está presente inclusive em jornais, revistas e até mesmo em programas de rádio e TV. Cada grande ilha tem sua própria língua corrente, como o Javanês, o Sundanês (não confundir com sudanês), o Balinês etc.
Enfim, é difícil fazer turismo num lugar assim: ninguém se entende e ninguém te entenderá.
Em pleno Anel de Fogo do Pacífico, o arquipélago tem a maior quantidade de vulcões ativos do mundo, além de estar sujeito a terremotos e tsunamis (lembre-se que foi neste país, na Ilha de Sumatra, que teve origem a maior tsunami que se tem notícia, com milhares de mortos, muitos deles turistas desavisados). O clima é quente e úmido a maior parte do ano (de dezembro a março as chuvas são torrenciais), porque as ilhas se situam exatamente na linha do Equador.
O país é um verdadeiro santuário para os surfistas, que chegam do mundo todo. Contudo, há perigos reais e imediatos: como no Brasil, é proibido pescar com bombas na Indonésia, mas as bombas são usadas largamente e podem ferir ou matar um surfista; tsunamis aparecem do nada, pois só em 2011, houve 250 terremotos na Indonésia e muitos deles acompanhados de maiores ou menores tsunamis que colocam em risco a vida dos esportistas.
Povo pobre, infraestrutura deficiente de Saúde (0,6 leito hospitalar por mil pessoas, isto é, 4 vezes menos que o Brasil), Transporte e Segurança pífios (na capital Jacarta, 70% dos hidrantes não funcionam). Se você acha que no Brasil há táxis clandestinos é porque ainda não foi à Indonésia, onde isso é uma praga. Se tiver que viajar a este país, a trabalho, por exemplo, certifique-se que o seu hotel providencie traslado seguro para você.  Ferries e barcos são largamente utilizados, mas a superlotação e a falta de manutenção das embarcações dão medo. Dirigir é impraticável para um brasileiro, mesmo que sejamos acostumados com motocicletas ziguezagueando entre os carros. Além da mão ser inglesa (volante no lado direito), o trânsito é perigoso e completamente caótico como se fosse numa metrópole indiana. É quase impossível não se envolver num acidente com motos se você estiver dirigindo um carro nas grandes cidades indonésias, pois os motociclistas, bem pior do que no Brasil, não obedecem a nenhuma lei de trânsito e se contam aos milhões.
No Estreito de Málaca (entre Indonésia e Malásia) e no Mar da China Meridional são comuns os ataques de piratas às embarcações de todo tipo, mas dois locais na Indonésia são especialmente perigosos para o turista ocidental. O primeiro é a região autônoma de Aceh, onde, em 2004, houve a tsunami  que matou quase 200 mil pessoas nesta área e deixou 500 mil sem casa. Ali, no Norte de Sumatra, começou a catequese muçulmana no Sudeste Asiático e, como muitas vezes acontece com os discípulos de Alá, o território é riquíssimo em petróleo e estima-se que tem a maior reserva de gás natural do planeta. Isto é, pouco mais de 4,5 milhões de pessoas vivendo em cima de uma das maiores riquezas mundiais. Não à toa, os habitantes têm tentado ficar independentes do resto da Indonésia, inclusive pegando em armas. Mas só o que conseguiram foi uma autonomia local, pois os outros 248 milhões de indonésios jamais abririam mão destas terras. Em Aceh, principalmente as mulheres ocidentais têm que ter cuidado, pois as leis islâmicas vigoram como se fosse na Arábia Saudita: elas têm que usar lenços nos cabelos, roupas que tapem o corpo todo etc. e tal. Os homens heterossexuais podem esquecer intercurso sexual com as mulheres locais, pois é crime. O público LGBT nem deve pisar na área, pois é a única região da Indonésia onde homossexualismo é crime. Enfim, esqueçam Aceh.
A outra área fora de questão para o turista brasileiro é a parte ocidental da Ilha de Nova Guiné (a parte oriental é Papua Nova Guiné), que pertence aos indonésios, mas que os papuas (povo que vive na região há séculos) desejam ver independente e têm um exército guerrilheiro extremamente ativo. Esqueça esta também rica parte do país, pois é amplamente explorada por mineradoras e vive sob bombardeio da guerrilha.
No mais, álcool é de uso liberado. Coisa curiosa em país islâmico. Mas, aparentar estar bêbado é altamente repreendido pelas pessoas. Já as drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack ou o que seja) são punidas com detenção nas mais terríveis penitenciárias do mundo. E se a quantidade for pouco maior do que a de uso pessoal, é pena de morte. Vários ocidentais já foram condenados à morte pelo Estado indonésio por este motivo (inclusive dois brasileiros, um surfista e um praticante do voo livre, que foram pegos no arquipélago com enorme quantidade de cocaína), mas, até recentemente, só um indiano muito pobre tinha sido fuzilado, porque a Justiça indonésia sempre foi conhecida por trocar penas por dinheiro. Mas o novo presidente, que assumiu no final de 2014, se elegeu com a bandeira de fuzilar traficantes.
Então, se o turista tiver gosto por drogas pesadas, esqueça a Indonésia. Neste sentido, o Portal Consular do Ministério de Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) é muito honesto e diz textualmente: “ALERTAS AOS VIAJANTES/Política anti-drogas/O tráfico de drogas é passível de pena de morte na Indonésia. Dessa forma, convém evitar transportar encomendas, em especial de desconhecidos.” E sobre as ameaças naturais, o Itamaraty arremata: “Desastres naturais/A Indonésia está localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, região de choque de placas tectônicas e com fortes atividades vulcânicas. São frequentes os desastres naturais, como os recentes terremotos e tsunamis que atingiram região próxima da ilha de Sumatra e a erupção vulcânica na região de Yogjakarta.”
Se você leu até aqui, já decidiu que não irá a este lindo arquipélago, não é verdade? Ou não?
Site oficial de turismo: http://www.indonesia.travel/


QUÊNIA
O nome ocidental do Quênia foi dado pelo missionário luterano alemão Johann Rebmann, no século XIX, que ao ver o Monte Kirinyaga, perguntou a um nativo o nome da montanha e este disse que na língua dele era “Quiiniaa”, que Rebmann entendeu “Kenya” e assim batizou toda a região. Nos idiomas africanos, Kirinyaga é tanto “montanha de luz” como “área do avestruz”.
Banhado ao Norte pelo Lago Turkana, no centro-oeste pelo Lago Victoria e a Sudeste pelo Oceano Índico, o Quênia é a mais importante economia da África Oriental. Faz fronteiras com Uganda, Sudão do Sul, Etiópia, Somália e Tanzânia. Tem uma área de 580.367 km² (equivalente ao estado de Minas Gerais) e uma população de 45 milhões de habitantes (soma das populações de São Paulo e Mato Grosso). A maior etnia é dos Quicuios (Kikuyus), com 22%; seguida dos Luhya, 14%; Luos, 13%; Kalenjin, 12% e Kambas, 11%. Europeus, asiáticos e árabes formam uma minoria de somente 1% (somando os três grupos, cerca de 450 mil pessoas). Em termos religiosos, os cristãos são 82% (maioria protestante e minoria católica) e os muçulmanos são 11% dos quenianos. As línguas oficiais são o Swahili e o Inglês, mas no interior se falam mesmo são as línguas tribais. A expectativa de vida é baixa, cerca de 63 anos, principalmente por causa da epidemia de AIDS, que assola 6% da população. O povo é muito pobre e a economia gira em torno do turismo de “safáris fotográficos”, principalmente dirigido aos britânicos e alemães, sendo que os primeiros colonizaram o Quênia. Reservas com animais selvagens de grande porte como leões, leopardos, rinocerontes, elefantes, girafas, hipopótamos, entre outros, além de praias paradisíacas no Oceano Índico atraem milhares de turistas todos os anos e a infraestrutura dirigida a eles é considerada boa por todos os agentes de turismo internacionais.
O portal do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) não disponibilizava, até julho de 2015, nenhum alerta para os brasileiros que desejam ir ao Quênia, mas o Departamento de Estado dos EUA diz que aquele país já está na rota do terrorismo internacional há vários anos, principalmente por causa dos ataques da rede terrorista Al-Shabaab, uma organização de origem somáli e tida como filial local da Al-Qaeda. Atentados têm sido rotineiros nos últimos anos. Roubos, sequestros, saidinhas bancárias e as motocicletas com um ladrão na garupa para surrupiar pertences de turistas são tão comuns no Quênia quanto no Brasil. É preciso cautela, mesmo na capital, Nairóbi, e na segunda maior cidade, Mombaça. As áreas de reservas selvagens de Samburu, Leshaba e Masai Mara, que todo mundo fica excitado quando vê no Discovery Channel, devem ser visitadas apenas com suporte de agências de viagem poderosas, com contatos estreitos com as autoridades do país, porque ir no esquema mais barato pode resultar em tragédias.
O brasileiro, num país como o Quênia, tem uma certa vantagem sobre os turistas dos EUA e Europa, pois é visto como uma espécie de “parceiro de viagem” no subdesenvolvimento que acomete nossos países. Públicos LGBT e necessitado de acesso especial (cadeirantes etc.), não encontrarão um país amigável. Homoafetividade é crime. Heterossexuais também terão problemas: mesmo as carícias públicas entre marido e mulher são mal vistas. Consumo de drogas é severamente punido e consumo de álcool tem horários e locais apropriados, tudo regulado por leis nem sempre compreensíveis.
Resumo: está muito afim de ver animais selvagens soltos na natureza? Com todos os riscos, prefira ainda a África do Sul. Se for ao Quênia, não me chame.

SOMÁLIA
Antes de ir à Somália, saiba que este é um ex-país. Desde que os ditadores da Etiópia  e da Líbia se juntaram para destruir o governo de Mohamed Siad Barre, em 1991, esta nação deixou de existir. De 1969 a 1977, a Somália era aliada da então União Soviética (Rússia sob regime comunista), mas quando Siad Barre invadiu o território de Ogaden, da Etiópia, Moscou resolveu apoiar os etíopes e Barre procurou abrigo com os Estados Unidos. A partir daí, os conflitos entre clãs muçulmanos passou a dividir os somális até que, em 1991, o país entrou em colapso. São 637.657 km² (soma de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Alagoas) e estimados 10 milhões de habitantes (população semelhante à do Paraná), mas divididos entre quatro “estados” que se dizem “independentes”: Somalilândia, a ex-colônia britânica de Somaliland, no extremo Norte. Puntland, exatamente no “Chifre da África”, no Nordeste somáli. Galmudug, na Somália central. E Somália propriamente dita, as terras ao Sul de Galmudug. Assim mesmo, dentro destas quatro unidades separatistas, existem “senhores da guerra” que controlam pequenos territórios em que só eles mandam. Não há o quê fazer na Somália, a não ser que você seja um pirata e resolva abordar navios que passam pelo Chifre da África.
Boa sorte: vá e não me chame!
Site de turismo de Somaliland (Norte da antiga Somália): http://www.somalilandtour.com/




quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

COMO COMPRAR O LIVRO DIGITAL "VÁ E NÃO ME CHAME"? TUTORIAL ENSINA COMPRAR GUIA TURÍSTICO POLITICAMENTE INCORRETO POR MENOS DE 16 reais NO SITE AMAZON.COM


Este tutorial é realmente didático, passo-a-passo de verdade, tornando muito fácil comprar o guia digital. Confira:
1. Acesse o site www.amazon.com
2. No canto superior direito, clique em “Hello Sign In” e aí abre uma janela vertical
3. Clique no primeiro item da janela “New Customer? Start here” (Novo cliente? Comece aqui). Abre a janela “Create account” (Crie uma conta).
4. Preencha seu nome completo como está escrito em seu cartão de crédito. Coloque um e-mail válido. Repita o e-mail. Digite sua senha do e-mail. Se pedir, digite de novo.
5. Com isso abre a página principal (“Home page”) do site Amazon.com 
No canto superior esquerdo há um campo de procura com uma lupa. Neste campo digite o nome do livro “Vá E Não Me Chame” e logo após clique na lupa.
6. Aparece a capa do livro e você clica em cima da capa.
7. Abre uma página do livro gratuitamente.
8. Você, então, pode fazer um tour gratuito do conteúdo do “Guia Turístico Politicamente Incorreto”. Para isso, em cima da capa do livro, clique em “Look Inside” (Leia dentro).
9. Gostou? Ficou curioso? Então é hora de comprar. Clique na janela à direita “Buy now with 1-click” (Compre Agora com 1 Clique).
10. Abre a página Kindle Store e aí Você:
a) preencha seu nome igual está no seu cartão de crédito;
b) em “address line 1” você coloca seu endereço no formato rua, número do imóvel, número do apartamento e bairro;
c) “city”, a sua cidade;
d) “state”, o seu estado;
e) “Zip”, o CEP do seu endereço;
f) “Country” (País): Brasil ou outro onde Você morar;
g) “Phone”, o seu telefone no formato 2 dígitos do DDD e os números do seu telefone fixo ou celular.
11. Em “Continue” (Continua), você clica em cima;
12. Aparece “How would you like to pay? Credit or Debit Cards” (Como Você quer pagar, com cartão de crédito ou débito?). Clique em “Add a card” (Adicione um cartão) e coloque o número inteiro do seu cartão de crédito ou débito;
13. Em “Name on card” (Nome no cartão) digite seu nome exatamente como está no cartão. Sem pontos. Tudo em letras maiúsculas;
14. “Expiration date” (Validade do cartão): coloque mês e ano;
15. Clica em “Next” (Próximo) e depois em “Use this adress” (Use este endereço) no canto inferior esquerdo, pois é o seu endereço de entrega de futuras outras compras no Amazon.com;
16. Aparece a página de confirmação e no canto superior direito Você clica em “Continue” (você pagará 3 dólares e 96 centavos o que no câmbio de janeiro de 2016 não chega a 16 reais);
17. O livro já é seu e já aparece a página de leitura do livro “Vá E Não Me Chame – Guia Turístico Políticamente Incorreto”. Basta então clicar no canto esquerdo em “Read Now in Kindle Cloud Reader” (Leia agora na Nuvem de Leitura do Kindle) e os 200 países do mundo estarão à sua disposição, com o que têm de pior e o que têm de melhor (se tiverem): Você nunca mais será ameaçado de fuzilamento na Indonésia nem pegará um furacão medonho no Caribe...
O livro será seu para sempre e poderá ser lido em PC, notebook, ultrabook, netbook, iPad, iPhone ou qualquer outra plataforma que vier a ser inventada. Em casa, em lans ou em qualquer lugar do mundo. Seu e-mail e sua senha sempre lhe darão o acesso.