terça-feira, 29 de março de 2016

TERROR ISLÂMICO MATA DEZENAS NA PÁSCOA DE LAHORE, PAQUISTÃO

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PAQUISTÃO
Este é o famoso país onde foi capturado e morto Osama Bin Laden. Mas, vamos começar falando das recomendações, de 2014, do Ministério de Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) sobre o Paquistão: “A Embaixada do Brasil no Paquistão não recomenda viagens de caráter não-essencial ao país.” Por aí  você já vai sentindo de que país estamos falando. O nome desta nação da Ásia meridional foi inventado por Choudhry Rahmat Ali, um dos fundadores do movimento pró-independência que lutava contra os ingleses. Cada letra é uma das antigas províncias do Império Britânico da Índia na região: o P vem de Punjab, o A é de Afghania, o K de Kashmir (Caxemira) e o S vem de Sindh. A importantíssima região do Baluchistão foi esquecida na formação do nome e isso explica, em parte, o movimento separatista nesta província, pois os balúchis se acham esquecidos em todos os sentidos pelas autoridades paquistanesas.
Com 796.095 km² (mais do que a soma dos estados de Minas Gerais e Paraná), o Paquistão tem 196 milhões  de habitantes, o que o torna o segundo maior país islâmico do mundo, após a Indonésia. A população é dividida em várias etnias, sendo as principais a Punjabi (45%), Pashtu (16%) e Sindhi (14%). Há duas línguas oficiais, o Inglês, que só é falado pelos grupos dominantes do país e as altas autoridades civis e militares (uma minoria) e o Urdu, que é falado apenas por 8% das pessoas. As línguas mais usadas pelo povo são o Punjabi (48%), o Sindhi (12%), o Saraiki (10%) e o Pashtu (8%),
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além de muitas outras variações destas mesmas línguas, sem contar os idiomas tribais. O Paquistão é um país pobre, de cultura islâmica arraigada, com 60% do povo vivendo em áreas rurais e com 1 de cada 4 em condições abaixo da linha de pobreza, miseráveis mesmo. Grupos terroristas como Al-Qaeda e Talibã, além de guerrilheiros inimigos do governo de Islamabad, a capital, explodem bombas permanentemente em várias regiões, inclusive nas grandes metrópoles, como Karachi, uma cidade de mais de 13 milhões de pessoas.
Se com estas características, ainda assim o turista brasileiro quiser se aventurar, é bom lembrar que há uma série de exigências para todos os públicos: homens, heterossexuais ou homoafetivos, não devem usar roupas que chamem a atenção dos paquistaneses - braços e pernas têm que estar cobertos, portanto, nada de camisetas nem bermudas, mesmo o país sendo um forno na maior parte das regiões. Mulheres devem usar lenços na cabeça e as roupas devem ser ainda mais discretas e conservadoras que as dos homens: nada de decotes nas costas nem na área dos seios. Turistas LGBT esqueçam este país, pois sexo entre iguais é crime passível de prisão perpétua. Viciados em maconha, cocaína ou no simplório álcool, nem pensem em usar estas substâncias, a não ser que queiram até mesmo morrer numa prisão paquistanesa. Quem gosta de um lombinho de porco ou qualquer outra parte deste bicho, esqueça: é considerado crime comer qualquer parte do porco.
Mas, se depois deste retrato 3 x 4, o turista brasileiro é alpinista e ainda quer escalar algumas das maiores montanhas do planeta, no Norte do Paquistão, como o Monte K 2, o Itamaraty vai lhe lembrar que “Em junho de 2013, dez alpinistas estrangeiros foram mortos por grupo terrorista no sopé da Montanha de Nanga Parbat, nos arredores da cidade de Gilgit”. E aí? Ainda quer escalar?
Site oficial de turismo: http://www.tourism.gov.pk/

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