terça-feira, 23 de outubro de 2018

ARÁBIA SAUDITA, O REINO DO ESQUARTEJAMENTO DE JORNALISTAS


NO NOSSO LIVRO "VÁ E NÃO ME CHAME - Guia Turístico Politicamente Incorreto" (à disposição por menos de 20 reais no site http://www.amazon.com/dp/B018KSQM14), ANTECIPAMOS O QUE É O REINO SAUDITA, ONDE SER JORNALISTA É PROFISSÃO DE ALTÍSSIMO RISCO. Confiram esta prévia da página 42 do livro:

ARÁBIA SAUDITA
Olhamos a bandeira e já ficamos curiosos: o que está escrito? É a profissão de fé muçulmana: “Não há outra divindade digna de adoração exceto Alá e Maomé é seu profeta” ou, simplificando: “Alá é o único deus e Maomé seu único profeta”. A Arábia Saudita é um país tão grande que cabem dentro dela Minas Gerais, Bahia, Goiás, São Paulo, Paraná e, de quebra, Sergipe, num total de 1 milhão 960 mil quilômetros quadrados. Mas é tudo areia, um dos maiores desertos do mundo. Agora, areia em cima e petróleo embaixo. É um dos países mais ricos do planeta, mas com a riqueza toda concentrada nas mãos dos parentes do rei, cuja família, Saud, dá nome à própria nação. Os 29 milhões de sauditas vivem uma vidinha mais ou menos, mas alguns nobres árabes têm uma vida mais rica do que os mais ricos ocidentais.
A origem do termo Arábia vem de longe, da palavra em Sânscrito “arva”, através do Grego, significando “cavalo”, pois a região tem equinos notáveis. Já o termo saudita vem da família Saud, que tomou o poder na Península Arábica unificando as tribos num só país a partir de 1932. Terra de Maomé, fundador do Islamismo, é o centro de peregrinação mundial para os muçulmanos, assim como o Vaticano o é para os católicos.
Para um adepto da religião maometana, é local de turismo obrigatório, pelo menos uma vez na vida, segundo recomenda o “Corão”, o livro sagrado dos islamitas, correspondente à “Bíblia” para os cristãos.
Agora, para quem não é muçulmano, não há nada o que ver na Arábia Saudita.
42
É uma ditadura cruel, onde as mulheres são consideradas cidadãs de segunda classe, sem direitos. Os homo-afetivos são presos e até espancados. Heterossexuais que gostem de aventuras amorosas em suas viagens são tratados como tarados e presos ou expulsos. Mulher solteira não pode fazer sexo com ninguém e casada, se fizer com outro que não o marido é apedrejada em público. Mulheres não podem ser vistas em público sozinhas, só acompanhadas do pai ou do marido. Quem gosta de álcool, mesmo a simplória cervejinha, pode desencantar-se de vez, pois o álcool é proibido. Não há visto de turista na Arábia Saudita, você só pode entrar no país se tiver negócios a fazer lá, tiver um parente que lá resida ou então ser muçulmano para fazer sua visita obrigatória a Meca. E mesmo assim, em qualquer destas três condições, a burocracia é gigantesca para se conseguir entrar.
Enfim, uma nação toda em cima de um deserto com areia por todo lado e onde você não pode ir pra cama com ninguém de sexo nenhum e tampouco pode afogar as mágoas num copo de whisky por estar no fim do mundo. Onde você é vigiado 24 horas por dia no que veste, no que come, no que bebe, com quem fala e o quê fala. Nem pense em usar a Internet como fuga: a Internet é controlada.
Se você é islamita ou negocia com petróleo, vá, reze para Alá ou faça negócios bilionários. Seja feliz e rico. Se não está nestas duas categorias, nem pense.
Embaixada do Reino da Arábia Saudita no Brasil:
SHIS - QI 09 – Conj. 9 - Casa 18.
CEP 71625-090 - Brasília / DF
Telefones: (61) 3248-3523 / 3248-3525.
E-mail: bremb@mofa.gov.sa

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